A RIO +20 e a esperança dos ambientalistas de que se estabelecesse um marco zero ou documento final com metas ambiciosas para um modelo de desenvolvimento mundial sustentável, em resposta ao avançado estágio de degradação ambiental, escassez de recursos naturais e desigualdade social que se encontra o planeta; acabou ontem, com esses objetivos frustrados pela falta de comprometimento dos chefes de estados e governos, principalmente os dos países mais ricos, com a transição para uma economia verde e que respeite os limites planetários. Embora alguns governos tenham-se mostrado frustrados e até irritados com a falta de ambição e urgência no combate a problemas decorrentes do aumento do consumo, da população e do processo de industrialização. O que se viu nos três últimos dias da conferência foi um grande conflito de interesses entre os governos e em segundo plano a falta de compromisso com os objetivos do desenvolvimento sustentável. Que se depender só deles, tem tudo para ficar só no papel, assim como os objetivos de desenvolvimento do milênio. Um outro programa das nações unidas, voltado para o combate a pobreza, cujas metas foram estabelecidas a 12 anos e expiram em 3, mas pouca coisa mudou em relação a isso, até então.
Restou ao mundo a esperança de que as empresas e os indivíduos que ainda não se deram conta de que podem e devem fazer a diferença, revejam seus métodos de produção e consumo, em prol da natureza e de um futuro melhor e mais justo, para nossos filhos, nossos netos, nossos bisnetos... E assim sucessivamente.